Este processo parece ser um desafio e a recente criação de marcos para a elaboração de relatórios sobre o progresso de cada formando (nos EUA e no Canadá de diferentes formas) e a adopção de atividades profissionais confiáveis, um conceito mais recente que está a espalhar-se rapidamente internacionalmente como um quadro para o ensino e a avaliação no local de trabalho clínico é um desenvolvimento interessante e esperançoso, mas o tempo dirá se ocorrerá uma verdadeira harmonização entre países.
Para o leigo, não há controvérsia quanto à definição dos conceitos de “médico” e “médico especialista”. Os pacientes que adoecem podem procurar esses profissionais em qualquer lugar do mundo e esperar receber cuidados semelhantes. Nos bastidores, porém, há muito mais disparidade do que muitos leigos poderiam imaginar, tanto na definição do que é um médico ou especialista quanto em como se tornar um.
Apesar dos esforços de organizações como a União Europeia de Especialistas Médicos, o caminho para se tornar um especialista médico é de fato muito diferente entre os países do mundo. Existem variações na política de admissão, duração, terminologia e significado dos diplomas e licenciamento, e na estrutura geral da faculdade de medicina e treinamento de residência. A confusão surge quando termos semelhantes se referem a diferentes etapas da formação médica, com diferentes níveis de competência e responsabilidade.